Sobre mim ...

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Lisboa / V.F. Xira / Peniche, Estremadura, Ribatejo ..., Portugal
(Maria Amélia de Carvalho Duarte Francisco Luís)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

café com letras

de quantas vogais se faz uma vida, um livro, uma página, um parágrafo aberto sobre a mesa? de quantas linhas (programáticas) se fazem, compactas, as tábuas das leis? as mutualidades, as assistências, as necessidades especiais? a vigilância epidemiológica, ambiental? a educação para a saúde, a atenção integral à criança, ao adolescente, ao jovem, o envelhecimento activo? uma escola, uma casa, uma campa, um berço?
onde, quando, e em que  lugar de ontem, deixámos inacabado o resumo rústico e genuíno do que somos desde o colo de nossas mães, ou, para que conste, no ventre, no útero e mais além?  (deixei de acreditar na lonjura dos teus olhos, sabes? e isso dói. e isso inquieta. e pesa e macula como grude nas asas. por vezes, 'inda. o acervo da memória é-me inútil...).
sem vislumbre de futuro, rejeito a matriz SWOT, e, cabotina, por certo, assumo o erro da crença e do princípio - falhei!
entre um gole e outro, em jeito de pausa, vasculho-me por dentro, interrogo-me amiúde, e, sem respostas, remeto-me ao meu mundo pequeno, umbilical e supremo, em que o pouco é tanto e, tanto sendo, me basta ... 
 café com letras!


“𝕮𝖗ó𝖓𝖎𝖈𝖆 𝖉𝖊 𝖚𝖒 𝖈𝖍𝖆𝖕é𝖚”

“… palerma, chapéus há muitos”… Haver há, de certeza absoluta. Nem contesto. Mas não são meus e nunca estabeleci com eles uma relação...